Quando eu abro á porta é um mundo novo e cheio de efemeridade. Quando eu abro e permaneço neste lugar, frio e sem sentimentos, meu coração perde a graça. Quando eu abro á porta e meus pés sentem a reviravolta de dentro, de dentro da alma pedindo a minha volta, a volta para casa. Eu fico em silêncio, pois esse lugar conhece meus segredos e consegue tocar em meus ferimentos, me fazendo andar, andar em busca da busca, daquilo que não há, daquilo que nem este lugar inteiro poderia me ofertar. Quando eu abro á porta eu ouço um som de tristeza, é alto, é de uma voz perfeita, é chamando meu nome, é pedindo para cuidar do meu coração mais uma vez. Eu preciso andar em frente, eles, os iguais, que moram neste mundo novo e efêmero, me dizem, mas á voz em som alto me constrange, me faz pensar quando meus pensamentos estão presos em meus ferimentos. Pois a dor cega, mas a efemeridade não é mais forte que a verdade e volto os meus pés para trás para senti o que omiti, para fazer o que deixei de lado, para iniciar o que tive medo e fechar a porta foi a primeira ação para curar quem sou, para conhecer o que sou, para viver a minha real história. Contudo, agora não tenho mais medo, não estou sozinho, á porta fechei, uma solidão bateu, mas Você me pegou nos braços quando uma lágrima de insegurança saía por meus olhos. Você sorriu para mim e me mostrou que tinha uma porta na minha frente o tempo todo, era você, era você, meu amor. Por fim, ando no caminho do meu processo, o processo da felicidade e esta é eterna ao Seu lado.
Com carinho,
Escritora: Kamilla Nogueira
Olá,
Você é muito importante, especial e amado!
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Muito obrigada, um abraço.
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