Nome: A Implacável
Autor: Rafael Nolli
Tipo: Ficção Contemporânea
Hoje eu estou muito feliz escrevendo essa resenha, porque é um acontecimento raro, acho que essa é a terceira vez, se não me engano, que eu tenho a honra de escrever uma resenha e ter contato com o autor. Sério, isso me deixa muito feliz, porque eu tenho a oportunidade de “ ter mais acesso às minhas curiosidades e afins da obra”, e bem que eu queria uma conversa com Machado, Clarisse e vários outros escritores que sou muito fã. Nossa, seria uma felicidade sem tamanho, então, deixe-me aproveitar os meus cinco minutos de fama rs, e escrever tudo, exatamente tudo dessa obra que eu preciso escrever pra vocês. Então, vamos por partes, e de início, eu conheci o Rafael Nolli por uma rede social, o Threads, que já virou uma das minhas redes sociais favoritas. E foi através de uma postagem dele sobre uma das minhas séries favoritas que ele apareceu no meu feed e eu curti e comentei, nessa postagem. Desde esse dia, o meu feed passou a mostrar-me as postagens do Rafa e até então, é mais ou menos assim que funciona nessa rede. Então, certo dia eu vi uma publicação dele sobre seu livro, esse que eu li, e eu fiquei curiosa com o breve comentário que ele tinha publicado. Nisso, eu perguntei mais da obra e ele falou mais um pouco, mesmo breve, e eu achei interessante e tinha ficado de depois procurar sobre. Mas esse é um outro ponto que eu acho que ainda não trouxe um material pra cá sobre, mas em breve trarei, porque é algo também que tem me ajudado nas minhas leituras. Mas prosseguindo, eu achei melhor não procurar nada, ia sim ouvir a minha curiosidade, porque apesar do meu universo ser 80% literatura clássica e essa é brasileira e estrangeira. Eu ainda tenho uns 7 a 8% de espaço para contemplar conteúdos fora da minha bolha, que não tem apenas os clássicos, têm outros vínculos, mas os clássicos são as minhas leituras favoritas ainda. Nisso, eu tinha ficado de ouvir a minha curiosidade, comprando o livro, mas acabei na hora, não me envolvendo muito nisso e deixando pra depois. Logo, um outro certo dia, esse mocinho criou uma promoção relâmpago, exatamente, ele resolveu disponibilizar o seu livro de graça, e fez uma postagem falando disso. E ela apareceu no meu feed, mas eu não vou lembrar direito o que houve, mas eu apenas tive como acessar o link, no dia seguinte e a promoção só era por 24h. E eu lembro que quando eu vi, na hora eu fiquei triste, pois eu tinha perdido a oportunidade de ter um livro que eu já estava querendo conhecer e de graça. Mas tudo bem, acontece, lembro-me de brincar na postagem, logo depois, que o Rafael tinha que me conceder a obra de graça, já que eu tinha perdido a promoção, hahaha, espero que ele não tenha ficado chateado com isso, pois era “ zoeira”. Então, alguns dias depois eu resolvi comprar a obra e conhecer “ pessoalmente”, a implacável, então, de uma forma bem realista, esse foi nosso início. Onde eu cheguei até essa obra, “ através de uma série que eu amo”, e em uma postagem aleatória do Rafael, por isso que eu falo, que as coisas na minha vida, não são à toa. Mas agora vamos pra história da obra, e se eu não me engano em fevereiro, exatamente, em fevereiro deste ano que eu comecei a ler. E não, a obra não é grande, não comecei e parei a leitura, mas ao mesmo tempo eu estava envolvida em várias outras coisas.
E como essa “ obra era fora da minha bolha”, eu estava lendo aos poucos, dando mais prioridade aos meus outros vínculos já conhecidos. Por isso, essa demora em terminar a obra, mas é uma obra curta, de 124 páginas, que se você já é um leitor feroz, em uma semana você termina, sério. Mas se você gosta de ler com um pouquinho mais de calma, em duas, no máximo, você termina, porque o livro é pequeno, a história é curta, e não tem muito “ arrodeios”, é direta e objetiva. Então, não será uma leitura cansativa, de coração, é uma leitura boa, a diagramação no livro é muito boa, a letra e o tamanho que tudo foi colocado, organizado , digamos assim, faz muito sentido e deixa a obra ainda mais leve e tranquila de se ler. Outro ponto, é que são apenas 10 capítulos, e capítulos que se unem, digamos assim, porque a sensação que eu tive é que um precisa do outro para realmente fazer a “ história ter sentido”. E sim, eles são leves e divertidos e eu vou ainda falar mais desses pontos, mas preciso também já dizer, que eu não mencionei ainda, por sinal, e faz todo sentido eu falar isso. Até para ajudar na sua compreensão textual, que o livro é um e-book, a leitura eu fiz no Kindle, e ainda assim, os pontos que eu citei da estrutura da obra, são bons e contribuíram para a leitura mesmo digital, também ser muito boa. Outra informação nesse bloco mais geral, digamos assim, é que, é uma obra lançada ano passado e de uma maneira independente, digamos assim, por não ter um vínculo fixo com uma editora. E nós escritores, porque sim, eu me considero, mesmo não tendo obras publicadas em uma editora, sabemos o quão trabalhoso é “ deixar o nosso trabalho mais visível”. E muitas vezes até em uma editora, nós ainda não temos tanta visibilidade quanto queríamos. Então eu vejo que o mais importante nem é ser “ publicado”, é ter seu trabalho reconhecido, e isso é em qualquer âmbito, porque isso é muito importante para nós. Então, só pra fechar esse geral, a capa foi feita pelo próprio Rafael e ela já diz muito sobre a obra. Sério, no início quando você ver e não conhece a história, não faz tanto, mas no pós você tem o resumo de tudo ali bem na sua frente. Agora aprofundando a história da obra, já no início do livro tem umas citações de alguns escritores e pra quem é desse universo, quem pega fácil “ referências e afins”, com certeza já foi pra obra com alguma coisa em mente. Entretanto, eu não, porque como eu disse, foi um livro fora da minha curva e eu não pesquisei nada antes, porque eu realmente queria me desafiar a conhecer outros horizontes. E já no começo eu já recebi o “ baque”, pois eu me senti perdida, como se eu tivesse na metade da história, porque nós temos uma história em “ andamento”. E é assim que começa a história, e eu sou muito chata com contextos, sério, eu venho dos clássicos, onde tem até três páginas só de descrições de sentimentos, do quarto, da casa, enfim, de um contexto geral, seja da imaginação ou não do autor. Então, eu gosto desses universos, eu gosto de saber pelo menos o mínimo da história, e eu sei que há a questão da licença poética, da imaginação, da forma como o autor quer ou não desenvolver a história, eu sei, isso é critério dele. Tem a ver com o enredo dele, mas eu confesso que eu fico triste quando eu me vejo em circunstâncias assim, até pra minha imaginação.
Porque eu tenho que dar corda, porque na obra não há muitas, mas enfim eu seguir na leitura. E essa sensação de que “ cheguei na metade da história e estou perdida, seguiu comigo até mais ou menos metade da obra, pra ser sincera “. Mas aqui no início, somos apresentados aos dois personagens cruciais e mais importantes, Baga e Oio, e vamos seguindo em uma história que não sabemos como começou, quem são eles e o que realmente eles querem ali. Mas aqui ela me pegou, o narrador aliás, com a sua forma de apresentar a história com um viés de caracterização que eu me recordei dos clássicos, com características de personificação de bichos em humanos. E aqui, no começo, eu realmente achei que os personagens eram “ bichos, insetos ou algo do tipo da natureza”, e eu levei assim, na brincadeira, pra fazer a minha imaginação fluir mais, pra brincar mais com a interpretação. Logo, nesse rol, eu era uma borboleta, e assim a leitura que começou confusa pra mim, se tornou divertida e cheia de suposições que eu estava alimentando, mesmo não tendo muitas pistas ali na obra se isso realmente seria possível. E a obra continua com esse enredo de duas pessoas, até então, não nítido isso, buscando por algo, também inicialmente não nítido. Em um lugar que também não sabemos bem o que é, com diálogos leves, divertidos, com traços comuns, conversas divertidas entre dois amigos. E essa circunstância segue em diálogos, e com perguntas que agora nos passam mais visões do que está acontecendo ou pode na história e do que realmente esse enredo quer nos apresentar. Agora a história ganha um ponto mais fixo, digamos assim, e um porquê mais específico também, pois eles estão em uma floresta, encontraram uma bruxa e aqui o enredo é aquele bem clássico. Medo, confusão, paranoias e várias outras imaginações, se aquilo tudo é ou não real, o legal é que aqui há algumas pistas, uma abertura para nossa mente viajar sobre algumas suposições. Tipo, eles estão buscando algo, talvez de trabalho, de entretenimento, apenas de conhecimento, enfim, há uma busca e eles estão dispostos a enfrentarem tudo por esse objetivo que por várias brechas, ficam nas entrelinhas. Confesso, aqui ainda a história seguia com aquele viés de confuso, ainda para mim, mas entendam, isso não necessariamente é sobre a obra, pode ser da estrutura. Porque foi a primeira vez que me vi nesse universo e eu me permitir isso, então, faz parte, eu queria mesmo conhecer outros vínculos. Então, não associem isso como críticas à obra, mas é o meu real mapeamento da história, a minha visão real de tudo, mas enfim, seguimos. E aqui nesse encontro com a “ bruxa”, há conversas, há promessas, há roubos, há trocas e muitas outras informações interesses mesmos nas entrelinhas. Tipo, um viés de fantasia, uma coisa bem história infantil, cara de clássicos, aquele final que já imaginamos, aquelas histórias que já sabemos bem como vão terminar. Mas por serem clássicas, amamos mesmo já conhecendo, e um enredo mais com cara de norte se cria aqui, onde Baga, tem o seu coração roubado pela bruxa em troca do coração dela que eles vão ter que trazer de volta. E aqui, a história segue um padrão de repetição até o último capítulo, e eu vou explicar melhor isso no decorrer, mas em partes eu gostei, não totalmente, mais gostei.
E até teve aberturas para tantas outras informações, e eu senti falta de reviravoltas, outras coisas bem fora do meu previsível, mas tudo seguiu previsível até o final. Mas calma, que eu vou te explicar tudo isso, mais saindo aqui desse contexto da “ bruxa “ , e dessa busca de adentrar a floresta em busca de “ um coração, pelo o seu de volta “. Nós encontramos pessoas muito específicas, com atitudes muito específicas, fazendo coisas muito específicas, tipo, essas pessoas que eles vão encontrando na estrada, tem sempre algo que eles vão precisar, e eles sempre tem algo que “ elas precisam”. É como se eles estivessem lá por causa deles e a história em si, fosse sobre o processo, e não o fim, é como se a cada novo descobrimento de caminho, e vivências, a história se findasse ainda mais, sabe. Enfim, essa foi a minha sensação, eu queria ver outras histórias acontecendo, outras histórias sendo criadas ali daqueles contextos e não esse padrão repetindo, sabe. Enfim, eu nem vou esmiuçar muito, porque como eu disse, a história traz essa noção de padrão, e eles estão ali na estrada, e encontram várias pessoas, elas querem ajudar, mas querem algo em troca e eles sempre tem algo para trocar. Vai acontecer também umas adrenalinas, mas nada que te faça gritar de espanto, tem muita fantasia que o Rafael traz em forma de intertextualidade, que é bem legal de se desfrutar, por sinal. Mas no geral esse é o enredo, trocas, ajudas um pouco suspeitas, pessoas que aparentemente sabiam deles e esperavam por eles. Diálogos e mais diálogos sobre essa situação e formas de seguir essa aventura em busca de um coração. Ah, uma coisa bem legal, é que nesse contexto, há várias referências há a natureza, há sociedades, há os animais , há contextos históricos e outros bem próximos de realidades. E sim, o padrão continua, e eles encontram mais pessoas e revivem o contexto, querem ajuda, mas precisam fazer algo, ceder algo, fugir, tentar ser o mais esperto dali. E mais pontos bem específicos, onde as pessoas pareciam saber deles, esperar por eles, e mesmo sendo “ sábios”, deixam eles fugir, deixam eles continuar a sua “ busca”. E de novo, aquele esquema, eles sempre usam algo do outro vínculo, praticamente, para fugir dali e aos poucos outras pistas vão sendo soltas, pois há entre eles uma outra busca, mais específica. E nós não sabemos especificamente na obra sobre, mas há umas pistas, como referências a mapas, a estradas, a aventuras, a descobrimento de coisas ainda não descobertas na floresta. Seriam pesquisadores, professores, algo desse nicho, ou apenas dois jovens em busca de aventuras na floresta?!. Não sabemos, mas as sinalizações ficam gritando para algo desse meio, e seguimos na história com o mesmo enredo, agora eles estão tentando fugir de um gigante e sim mais uma vez, os clássicos, principalmente, os infantis vieram a minha mente como referências e eu rir muito, lembrando de como eu me divertia com essas histórias antigamente. E aqui, ainda é o mesmo esquema, querem fugir, o gigante quer algo, e eles precisam novamente serem mais espertos e fugir dali. Porém aqui, de diferente, ainda não temos nada, do contexto que já vem seguindo, mas há uma moça, uma indígena, de nome, Ybatinga, que está lá presa. E aqui, eu bem que queria mais deste contexto, tipo, quem era ela, como ela chegou aqui, enfim, como eu disse, essas minhas buscas, são pessoais e não necessariamente algo ruim da obra.
Mas ela sabia deles, deixou isso no ar, mesmo inconsciente e também sabia da “ bruxa “, logo, eu associei ao padrão, a ideia de completude, que tudo estava ou já tinha acontecido por causa desses jovens “ aventureiros”, mas por que?!. E seguimos na história, eles se juntam e conseguem organizar uma maneira de fugir do gigante, como de costume, e usando algo das outras passeatas, digamos assim, como auxílio. Nesse contexto, eles conseguem deixar ela na estrada, com o seu povo, mas ela parecia confusa, sem saber direito sobre ela, sobre seu povo, sobre a sua vida no geral. O que fez a minha mente imaginar tantas coisas, sério, uma abertura boa, mas perigosa, enfim, aqui somos apresentados a outros personagens, pessoas que moram em cima de árvores. Que também se mostraram sábios, que sabiam desses jovens, e que disseram que eles viriam e cumpririam uma profecia, história bem comum, esse enredo, e eu pensei em ter mais contextos, mas não tivemos. Eles seguem o seu caminho, e a moça indígena, fica com o seu povo, aqui, a minha sensação foi, “ gente, porque essas pessoas não se uniram, se eles eram tão sábios assim, porque não ajudaram eles? Atalhos, armas, poderes, enfim, por que não houve reação dessas pessoas, sabe?!. " Essa parte me deixou confusa e triste também, porque eu queria sair um pouco desse padrão, desse comum, mesmo tudo estando muito bom, ainda era comum e eu queria uma aventura além disso. Mas o que temos é novamente esses jovens indo atrás do coração da bruxa, e sei que não falei, e acho que seria bom falar, é que eles estão usando um mapa. Mapa esse que na própria história, posso até ter interpretado errado, mas me parece que os dois tiveram voz nisso, ou seja, criaram, ajustaram e tudo mais. Então, nas entrelinhas, eu me pego imaginando, será que eles já conheciam essas histórias, e se arriscaram para conhecer pessoalmente? Ou foi um acaso do destino que os levou para isso?, não sei, e a obra também não deixa isso nítido. Mas aqui esse enredo é um “ boom na minha cabeça”, é um ponto importante para obra, para interpretação e também para nossa imaginação ter mais ainda corda, mesmo que seja sem pé e sem cabeça. Porque foi assim que eu criei as minhas, e aqui eles encontram a pessoa que está com o coração da bruxa e detalhe, me parece um homem muito inteligente. Então, não saberia ele também da presença deles? Não sei, mas ele os recebeu bem, os tratou bem, explicou coisas, enfim, foi extremamente bom para eles. Até então, eu fiquei com as minhas dúvidas, se ele era ou não um vilão e se tudo tinha sido “ obra da bruxa”, porque o homem parecia uma ótima pessoa. Até ele servir um prato com, não sei se nomeio de frutas ou ervas, acho que ervas, venenosas, e os meninos antes perceberam e já começaram a organizar mais uma fuga dali. E nem preciso te falar que aqui o padrão continuou, eles organizaram algo, também usaram algo do contexto passado como auxílio, aqui no caso, foi uma caixinha de perguntas. E conseguiram fugir, outros detalhes que merecem serem mencionados, era que ele tinha um pássaro, Acauã, que segundo ele era inteligente e mesmo assim, “ deixou passar a fuga dos meninos”, mesmo desacordado, ou aparentemente, ele deixou isso passar. Aqui também descobrimos que ele queria matar os meninos para reativar uma certa “ autoridade na sociedade deles que aparentemente tinha ligação com os pérvios”, e eu acho que pulei essa parte, mas já falo dela.
Então, de bom, ele realmente não tinha nada, apenas tentou atrair a confiança deles para os matar, e contando sobre a parte que eu pulei rs, antes de chegar a casa desse homem, que tinha muitos nomes e também se intitulava, Boca-Torta. Eles encontraram na floresta uns homens com roupas de pássaros, os pérvios, que aparentemente não o fizeram mal, apenas os observaram, mas que segundo o boca-torta, eles eram perigosos e podiam até passar doença a eles. Agora retornando para o “ bom homem que de bom não tinha nada”, nas histórias dele, ele falava como se a bruxa não fosse ninguém, não tivesse voz, autoridade, talvez com desdém, com inveja, com hipocrisia. Não sabemos, até porque não tivemos acesso a esses contextos, então, pelo o que tivemos, eu imaginei que a bruxa era como nas fantasias de costume, e ele apenas estava com inveja da história dela. Ah, talvez vocês estejam pensando e o coração dela? Bom, depois que ele “ escuou o seu veneno de inveja rs”, ele disse que os meninos poderiam levar o coração sem nada em troca. E os meninos ficaram felizes e empolgados, mas como eu disse, ele estava apenas tentando ganhar a confiança deles com esse “ enredo de bom samaritano rs”. Mas voltando, eles conseguem fugir, e também roubam umas roupas tipo as dos pérvios, com máscaras e tudo, para não serem pegos na floresta, e sim, foi em um dos cômodos da casa do “ bom samaritano”. Enfim, eu sei que essa resenha talvez esteja confusa, mas eu estou tentando contar de um jeito que faça mais sentido pra você a história, e unindo as coisas, e não necessariamente esmiuçando tudo. Mas agora já estamos quase no fim, eles fugiram, e mais uma vez, precisam de ajuda e também encontram quem possa fazer isso. Mais uma vez, o padrão, só que um detalhe aqui chamou a minha atenção, Baga passou mal, talvez das ervas/ plantas venenosas, que ele possa ter pego e ter passado as mãos na boca, mesmo sem perceber. E sim, eles recebem ajuda de um homem em uma canoa, eu vou chamar assim, e aqui tem um diálogo bem legal. Esse homem se identifica com o Baga, aliás, a história mira mais no Baga, e eu fiquei com muitas curiosidades para saber mais desse personagem tão desejado, tão almejado por várias pessoas. Seja pela sua “ cor, seus talentos, sua sabedoria”, enfim, Baga, com certeza marcou como personagem importante, mas também como um amigo bem vida real, de falar, de fazer, de ser uma pessoa comum. E aqui mais uma vez, eu tive a sensação que eles eram também viajantes e que estavam mundo afora atrás mesmo de aventuras. Seja pelos diálogos, seja pelas mensagens bem curtas que o autor nos apresentou, e ainda aqui, Baga consegue se recuperar, e esse homem os deixa em terra firme e eles seguem para a casa da bruxa com o coração “ dela”. Acho que não deixei isso nítido, mas o “ bom samaritano”, os deu, “ sem nada em troca, lembram?!. Então, aqui já no caminho do mesmo início da história, eles encontram a bruxa, aqui ela está mais confusa, como o “ bom samaritano disse”, o que é estranho, porque antes ela não estava assim, será que ele fez algo?! Não sabemos, mas mesmo ela confusa sem saber ao certo o que era tudo aquilo, confiou nos meninos e recebeu o seu coração (...)
