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Resenha: A Implacável | Parte II


Não sabemos, mas mesmo ela confusa sem saber ao certo o que era tudo aquilo, confiou nos meninos, recebeu o seu coração e “ colocou o de Baga de volta”. Aqui, confesso que essa parte fez minha imaginação ir nas alturas, aqui eu pulei da cadeira rs, principalmente pela interpretação dele, o que me fez pensar, “ então, tudo era real mesmo”?!. Não sei, pois a história praticamente acaba, eles voltam ao seu rumo, aquele que nós não sabemos bem qual é, e com a conexão do primeiro capítulo. Aquela mesmo de “ metade da história rs”, e que eu criei mais de umas 300 teorias, mas não sei qual a mais certa rs.  Lembrando que foi a minha primeira vez com esse enredo, e que me causou estranheza, mas foi uma leitura diferente e muito divertida, agora lembra da borboleta, então, ela era “ o meu narrador”, e assim, eu me diverti até o final, imaginando várias coisas, mesmo que nas entrelinhas. E de fim, de fim dessa história, eu diria que é uma história leve, engraçada, divertida, e eu sei que se eu conhecesse as referências de inspiração dessa obra. Como eu já vi que o Rafael citou, talvez eu tivesse outra interpretação, mas eu escrevi isso como iniciante e eu quero muito ler outras ficções. Levar a minha mente a sair mais da bolha e até ajudar a minha mente a ver e entender as coisas por outras lentes, outras visões. E eu sei que eu abrir muito a mente aqui, eu sei, eu fui bem longe com a minha imaginação, mas a história é leve, é boa, é divertida, o enredo soa sim comum, mas os diálogos do Baga com o Oio, tem um toque especial, são diferentes e a obra ganha principalmente nesses pontos, nos seus detalhes, mesmo que muitas vezes bem sutis. E sim, ela me surpreendeu, mesmo que tenha me deixado confusa, acho que até fiquei confusa, porque eu não conhecia esse nicho, e eu não atrelo isso a obra, a obra é boa, eu que já estou acostumada a tantas coisas que quando não “ encontro eu sinto falta”. Mas eu não coloco essa responsabilidade no Rafael, pelo contrário, a obra é boa, eu que ainda preciso desaprender algumas expectativas quando o assunto é arte. No mais, tirando as minhas “ exigências não esperadas por ninguém”, porque são particularidades já minhas, eu diria que o livro merece ser mais caro, e isso não é sobre “ dinheiro”, é sobre o valor da obra. Porque a obra é muito boa e merece ter um retorno mais rentável, porque 5,99 é muito baixo, afinal, nós precisamos dar o nosso valor ao nosso trabalho e mesmo sendo um livro digital, está muito barato, 20,00 ou acima um pouco disso, é um preço mais extremamente justo. E outro ponto negativo ( risos), é que a obra não tem versão física, e ela merece, porque ela tem uma cara de leitura infantil, imensa. Uma cara de livro que merece ser leitura obrigatória na escola, por causa das referências, das possibilidades que esse enredo cria, principalmente nas cabecinhas de muitas crianças, sério, seria uma leitura maravilhosa, principalmente para eles. Mas não que pros adultos não sejam, é e foi maravilhosa, entretanto, eu vejo que essa obra se enquadra mais nesse rol infantil, minha visão, é claro. 


Então, por fim, essa primeira experiência, foi muito divertida, me fez imaginar várias coisas, as quais a obra não me disse qual dessas coisas eram as certas. Me fez rir, e se permitir, principalmente, conhecer novos universos, mesmos com as minhas “ bagagens”, foi uma experiência maravilhosa, de coração, e eu quero muito esse livro físico na minha estante um dia. Agora o que fica, principalmente é esse anseio de aventuras, talvez por caminhos já esperados, com cara de “ quero ver se eu consigo passar por lá, quero ver o que eu aprendo por lá, quero ver até onde eu sou capaz de me desafiar “. Não sei, mas assim como todo mundo da história se “ apegou ao Baga”, eu me apego a história dele, a de ir atrás de aventuras e se permitir viver, mesmo que seja o comum, pela experiência, pela possibilidade de ajudar alguém, pela intenção de sair dali mesmo que de um contexto comum, não sendo tão comum assim. Porque querendo ou não, nunca saímos os mesmos de nenhuma experiência, então, eu super indico essa obra a vocês, mais uma vez, obrigada Rafael por essa indicação, por ter criado esse universo divertido da Implacável. E aqui entre nós, O Baga é a Implacável, mas no sentido de não ceder ao “ improvável”, de correr todos os riscos possíveis por aquilo que ele acredita. E sim, é um 10 de 10 essa obra, porque talvez vocês não gostem do que eu escrevi, mas eu escrevi o meu processo com a leitura e 90% do que me deixou triste foram expectativas que eu criei, em cima do que eu já estou acostumada. Além disso, obra nenhuma é obrigada a me “ dar isso”, cada obra tem o seu objetivo, o seu foco, vai fazer sentido e ter um significado diferente para várias pessoas e isso faz parte mesmo. Então, lembrem-se que essa é a minha visão, uma visão de primeira vez no nicho e principalmente primeira vez lendo um trabalho do Rafael. Logo, a você também Rafael, que é novamente uma honra ter sua presença aqui, não absorva nada daqui como verdades absolutas. Pois a sua escrita, sua obra, seu trabalho por completo, não precisa especificamente “ das opiniões alheias “ para existir, porque ele precisa apenas da sua crença nele. Você acreditando, ótimo! Isso já é um “ milhão na conta rs”, isso já é necessário, mas continue escrevendo, criando histórias e continue dando vida às suas obras. E que eu ainda possa ter a alegria de ler mais e mais delas, também, amém?! Por fim, eu me surpreendi sim com a Implacável e ela vai sim ficar marcada na minha história, obrigada a você também por essa história. 



* Conteúdo acima particular vinculado a minha opinião sobre a leitura e não uma ideia concreta do produto em si  *




Rafael Nolli é natural de Araxá, MG. Professor, formado em Letras e Geografia. Publicou livros de prosa e poesia, com destaque para Gertrude Sabe Tudo (obra infantojuvenil de 2016), Isca (poema, 2022) e Achados & Perdidos (Prêmio CEPE Nacional de Literatura, 2021; Prêmio Glória Pondé, 2023).



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Muito Obrigada por estar aqui e fazer parte dessa história, com carinho, Kamilla Nogueira.


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Sobre o Blogger:

Um Diário Virtual criado em 2014 e desde então venho compartilhando uma vida comum com recortes das minhas histórias, memórias e experiências de coração pra coração dessa  jornada chamada vida.


Resenha: A Implacável | Parte I


Nome: A Implacável 

Autor: Rafael Nolli

Tipo: Ficção Contemporânea 



Hoje eu estou muito feliz escrevendo essa resenha, porque é um acontecimento raro, acho que essa é a terceira vez, se não me engano, que eu tenho a honra de escrever uma resenha e ter contato com o autor. Sério, isso me deixa muito feliz, porque eu tenho a oportunidade de “ ter mais acesso às minhas curiosidades e afins da obra”, e bem que eu queria uma conversa com Machado, Clarisse e vários outros escritores que sou muito fã. Nossa, seria uma felicidade sem tamanho, então, deixe-me aproveitar os meus cinco minutos de fama rs, e escrever tudo, exatamente tudo dessa obra que eu preciso escrever pra vocês. Então, vamos por partes, e de início, eu conheci o Rafael Nolli por uma rede social, o Threads, que já virou uma das minhas redes sociais favoritas. E foi através de uma postagem dele sobre uma das minhas séries favoritas que ele apareceu no meu feed e eu curti e comentei, nessa postagem. Desde esse dia, o meu feed passou a mostrar-me as postagens do Rafa e até então, é mais ou menos assim que funciona nessa rede. Então, certo dia eu vi uma publicação dele sobre seu livro, esse que eu li, e eu fiquei curiosa com o breve comentário que ele tinha publicado. Nisso, eu perguntei mais da obra e ele falou mais um pouco, mesmo breve, e eu achei interessante e tinha ficado de depois procurar sobre. Mas esse é um outro ponto que eu acho que ainda não trouxe um material pra cá sobre, mas em breve trarei, porque é algo também que tem me ajudado nas minhas leituras. Mas prosseguindo, eu achei melhor não procurar nada, ia sim ouvir a minha curiosidade, porque apesar do meu universo ser 80% literatura clássica e essa é brasileira e estrangeira. Eu ainda tenho uns 7 a 8% de espaço para contemplar conteúdos fora da minha bolha, que não tem apenas os clássicos, têm outros vínculos, mas os clássicos são as minhas leituras favoritas ainda. Nisso, eu tinha ficado de ouvir a minha curiosidade, comprando o livro, mas acabei na hora, não me envolvendo muito nisso e deixando pra depois. Logo, um outro certo dia, esse mocinho criou uma promoção relâmpago, exatamente, ele resolveu disponibilizar o seu livro de graça, e fez uma postagem falando disso. E ela apareceu no meu feed, mas eu não vou lembrar direito o que houve, mas eu apenas tive como acessar o link, no dia seguinte e a promoção só era por 24h. E eu lembro que quando eu vi, na hora eu fiquei triste, pois eu tinha perdido a oportunidade de ter um livro que eu já estava querendo conhecer e de graça. Mas tudo bem, acontece, lembro-me de brincar na postagem, logo depois, que o Rafael tinha que me conceder a obra de graça, já que eu tinha perdido a promoção, hahaha, espero que ele não tenha ficado chateado com isso, pois era “ zoeira”. Então, alguns dias depois eu resolvi comprar a obra e conhecer “ pessoalmente”, a implacável, então, de uma forma bem realista, esse foi nosso início. Onde eu cheguei até essa obra, “ através de uma série que eu amo”, e em uma postagem aleatória do Rafael, por isso que eu falo, que as coisas na minha vida, não são à toa.  Mas agora vamos pra história da obra, e se eu não me engano em fevereiro, exatamente, em fevereiro deste ano que eu comecei a ler. E não, a obra não é grande, não comecei e parei a leitura, mas ao mesmo tempo eu estava envolvida em várias outras coisas. 



E como essa “ obra era fora da minha bolha”, eu estava lendo aos poucos, dando mais prioridade aos meus outros vínculos já conhecidos. Por isso, essa demora em terminar a obra, mas é uma obra curta, de 124 páginas, que se você já é um leitor feroz, em uma semana você termina, sério. Mas se você gosta de ler com um pouquinho mais de calma, em duas, no máximo, você termina, porque o livro é pequeno, a história é curta, e não tem muito “ arrodeios”, é direta e objetiva. Então, não será uma leitura cansativa, de coração, é uma leitura boa, a diagramação no livro é muito boa, a letra e o tamanho que tudo foi colocado, organizado , digamos assim, faz muito sentido e deixa a obra ainda mais leve e tranquila de se ler. Outro ponto, é que são apenas 10 capítulos, e capítulos que se unem, digamos assim, porque a sensação que eu tive é que um precisa do outro para realmente fazer a “ história ter sentido”. E sim, eles são leves e divertidos e eu vou ainda falar mais desses pontos, mas preciso também já dizer, que eu não mencionei ainda, por sinal, e faz todo sentido eu falar isso. Até para ajudar na sua compreensão textual, que o livro é um e-book, a leitura eu fiz no Kindle, e ainda assim, os pontos que eu citei da estrutura da obra, são bons e contribuíram para a leitura mesmo digital, também ser muito boa. Outra informação nesse bloco mais geral, digamos assim, é que,  é uma obra lançada ano passado e de uma maneira independente, digamos assim, por não ter um vínculo fixo com uma editora. E nós escritores, porque sim, eu me considero, mesmo não tendo obras publicadas em uma editora, sabemos o quão trabalhoso é “ deixar o nosso trabalho mais visível”. E muitas vezes até em uma editora, nós ainda não temos tanta visibilidade quanto queríamos. Então eu vejo que o mais importante nem é ser “ publicado”, é ter seu trabalho reconhecido, e isso é em qualquer âmbito, porque isso é muito importante para nós. Então, só pra fechar esse geral, a capa foi feita pelo próprio Rafael e ela já diz muito sobre a obra. Sério, no início quando você ver e não conhece a história, não faz tanto, mas no pós você tem o resumo de tudo ali bem na sua frente. Agora aprofundando a história da obra, já no início do livro tem umas citações de alguns escritores e pra quem é desse universo, quem pega fácil “ referências e afins”, com certeza já foi pra obra com alguma coisa em mente. Entretanto, eu não, porque como eu disse, foi um livro fora da minha curva e eu não pesquisei nada antes, porque eu realmente queria me desafiar a conhecer outros horizontes. E já no começo eu já recebi o “ baque”, pois eu me senti perdida, como se eu tivesse na metade da história, porque nós temos uma história em “ andamento”. E é assim que começa a história, e eu sou muito chata com contextos, sério, eu venho dos clássicos, onde tem até três páginas só de descrições de sentimentos, do quarto, da casa, enfim, de um contexto geral, seja da imaginação ou não do autor. Então, eu gosto desses universos, eu gosto de saber pelo menos o mínimo da história, e eu sei que há a questão da licença poética, da imaginação, da forma como o autor quer ou não desenvolver a história, eu sei, isso é critério dele. Tem a ver com o enredo dele, mas eu confesso que eu fico triste quando eu me vejo em circunstâncias assim, até pra minha imaginação. 


Porque eu tenho que dar corda, porque na obra não há muitas, mas enfim eu seguir na leitura. E essa sensação de que “ cheguei na metade da história e estou perdida, seguiu comigo até mais ou menos metade da obra, pra ser sincera “. Mas aqui no início, somos apresentados aos dois personagens cruciais e mais importantes, Baga e Oio, e vamos seguindo em uma história que não sabemos como começou, quem são eles e o que realmente eles querem ali. Mas aqui ela me pegou, o narrador aliás, com a sua forma de apresentar a história com um viés de caracterização que eu me recordei dos clássicos, com características de personificação de bichos em humanos. E aqui, no começo, eu realmente achei que os personagens eram “ bichos, insetos ou algo do tipo da natureza”, e eu levei assim, na brincadeira, pra fazer a minha imaginação fluir mais, pra brincar mais com a interpretação.  Logo, nesse rol, eu era uma borboleta, e assim a leitura que começou confusa pra mim, se tornou divertida e cheia de suposições que eu estava alimentando, mesmo não tendo muitas pistas ali na obra se isso realmente seria possível. E a obra continua com esse enredo de duas pessoas, até então, não nítido isso, buscando por algo, também inicialmente não nítido. Em um lugar que também não sabemos bem o que é, com diálogos leves, divertidos, com traços comuns, conversas divertidas entre dois amigos. E essa circunstância segue em diálogos, e com perguntas que agora nos passam mais visões do que está acontecendo ou pode na história e do que realmente esse enredo quer nos apresentar. Agora a história ganha um ponto mais fixo, digamos assim, e um porquê mais específico também, pois eles estão em uma floresta, encontraram uma bruxa e aqui o enredo é aquele bem clássico. Medo, confusão, paranoias e várias outras imaginações, se aquilo tudo é ou não real, o legal é que aqui há algumas pistas, uma abertura para nossa mente viajar sobre algumas suposições. Tipo, eles estão buscando algo, talvez de trabalho, de entretenimento, apenas de conhecimento, enfim, há uma busca e eles estão dispostos a enfrentarem tudo por esse objetivo que por várias brechas, ficam nas entrelinhas. Confesso, aqui ainda a história seguia com aquele viés de confuso, ainda para mim, mas entendam, isso não necessariamente é sobre a obra, pode ser da estrutura. Porque foi a primeira vez que me vi nesse universo e eu me permitir isso, então, faz parte, eu queria mesmo conhecer outros vínculos. Então, não associem isso como críticas à obra, mas é o meu real mapeamento da história, a minha visão real de tudo, mas enfim, seguimos. E aqui nesse encontro com a “ bruxa”, há conversas, há promessas, há roubos, há trocas e muitas outras informações interesses mesmos nas entrelinhas. Tipo, um viés de fantasia, uma coisa bem história infantil, cara de clássicos, aquele final que já imaginamos, aquelas histórias que já sabemos bem como vão terminar.  Mas por serem clássicas, amamos mesmo já conhecendo, e um enredo mais com cara de norte se cria aqui, onde Baga, tem o seu coração roubado pela bruxa em troca do coração dela que eles vão ter que trazer de volta. E aqui, a história segue um padrão de repetição até o último capítulo, e eu vou explicar melhor isso no decorrer, mas em partes eu gostei, não totalmente, mais gostei. 


E até teve aberturas para tantas outras informações, e eu senti falta de reviravoltas, outras coisas bem fora do meu previsível, mas tudo seguiu previsível até o final. Mas calma, que eu vou te explicar tudo isso, mais saindo aqui desse contexto da “ bruxa “ , e dessa busca de adentrar a floresta em busca de “ um coração, pelo o seu de volta “. Nós encontramos pessoas muito específicas, com atitudes muito específicas, fazendo coisas muito específicas, tipo, essas pessoas que eles vão encontrando na estrada, tem sempre algo que eles vão precisar, e eles sempre tem algo que “ elas precisam”. É como se eles estivessem lá por causa deles e a história em si, fosse sobre o processo, e não o fim, é como se a cada novo descobrimento de caminho, e vivências, a história se findasse ainda mais, sabe. Enfim, essa foi a minha sensação, eu queria ver outras histórias acontecendo, outras histórias sendo criadas ali daqueles contextos e não esse padrão repetindo, sabe.  Enfim, eu nem vou esmiuçar muito, porque como eu disse, a história traz essa noção de padrão, e eles estão ali na estrada, e encontram várias pessoas, elas querem ajudar, mas querem algo em troca e eles sempre tem algo para trocar. Vai acontecer também umas adrenalinas, mas nada que te faça gritar de espanto, tem muita fantasia que o Rafael traz em forma de intertextualidade, que é bem legal de se desfrutar, por sinal. Mas no geral esse é o enredo, trocas, ajudas um pouco suspeitas, pessoas que aparentemente sabiam deles e esperavam por eles. Diálogos e mais diálogos sobre essa situação e formas de seguir essa aventura em busca de um coração. Ah, uma coisa bem legal, é que nesse contexto, há várias referências há a natureza, há sociedades, há os animais , há contextos históricos e outros bem próximos de realidades. E sim, o padrão continua, e eles encontram mais pessoas e revivem o contexto, querem ajuda, mas precisam fazer algo, ceder algo, fugir, tentar ser o mais esperto dali. E mais pontos bem específicos, onde as pessoas pareciam saber deles, esperar por eles, e mesmo sendo “ sábios”, deixam eles fugir, deixam eles continuar a sua “ busca”. E de novo, aquele esquema, eles sempre usam algo do outro vínculo, praticamente, para fugir dali e aos poucos outras pistas vão sendo soltas, pois há entre eles uma outra busca, mais específica. E nós não sabemos especificamente na obra sobre, mas há umas pistas, como referências a mapas, a estradas, a aventuras, a descobrimento de coisas ainda não descobertas na floresta. Seriam pesquisadores, professores, algo desse nicho, ou apenas dois jovens em busca de aventuras na floresta?!. Não sabemos, mas as sinalizações ficam gritando para algo desse meio, e seguimos na história com o mesmo enredo, agora eles estão tentando fugir de um gigante e sim mais uma vez, os clássicos, principalmente, os infantis vieram a minha mente como referências e eu rir muito, lembrando de como eu me divertia com essas histórias antigamente. E aqui, ainda é o mesmo esquema, querem fugir, o gigante quer algo, e eles precisam novamente serem mais espertos e fugir dali. Porém aqui, de diferente, ainda não temos nada, do contexto que já vem seguindo, mas há uma moça, uma indígena, de nome, Ybatinga, que está lá presa. E aqui, eu bem que queria mais deste contexto, tipo, quem era ela, como ela chegou aqui, enfim, como eu disse, essas minhas buscas, são pessoais e não necessariamente algo ruim da obra. 


Mas ela sabia deles, deixou isso no ar, mesmo inconsciente e também sabia da “ bruxa “, logo, eu associei ao padrão, a ideia de completude, que tudo estava ou já tinha acontecido por causa desses jovens “ aventureiros”, mas por que?!. E seguimos na história, eles se juntam e conseguem organizar uma maneira de fugir do gigante, como de costume, e usando algo das outras passeatas, digamos assim, como auxílio. Nesse contexto, eles conseguem deixar ela na estrada, com o seu povo, mas ela parecia confusa, sem saber direito sobre ela, sobre seu povo, sobre a sua vida no geral. O que fez a minha mente imaginar tantas coisas, sério, uma abertura boa, mas perigosa, enfim, aqui somos apresentados a outros personagens, pessoas que moram em cima de árvores. Que também se mostraram sábios, que sabiam desses jovens, e que disseram que eles viriam e cumpririam uma profecia, história bem comum, esse enredo, e eu pensei em ter mais contextos, mas não tivemos. Eles seguem o seu caminho, e a moça indígena, fica com o seu povo, aqui, a minha sensação foi, “ gente, porque essas pessoas não se uniram, se eles eram tão sábios assim, porque não ajudaram eles? Atalhos, armas, poderes, enfim, por que não houve reação dessas pessoas, sabe?!. " Essa parte me deixou confusa e triste também, porque eu queria sair um pouco desse padrão, desse comum, mesmo tudo estando muito bom, ainda era comum e eu queria uma aventura além disso. Mas o que temos é novamente esses jovens indo atrás do coração da bruxa, e sei que não falei, e acho que seria bom falar, é que eles estão usando um mapa. Mapa esse que na própria história, posso até ter interpretado errado, mas me parece que os dois tiveram voz nisso, ou seja, criaram, ajustaram e tudo mais. Então, nas entrelinhas, eu me pego imaginando, será que eles já conheciam essas histórias, e se arriscaram para conhecer pessoalmente? Ou foi um acaso do destino que os levou para isso?, não sei, e a obra também não deixa isso nítido. Mas aqui esse enredo é um “ boom na minha cabeça”, é um ponto importante para obra, para interpretação e também para nossa imaginação ter mais ainda corda, mesmo que seja sem pé e sem cabeça. Porque foi assim que eu criei as minhas, e aqui eles encontram a pessoa que está com o coração da bruxa e detalhe, me parece um homem muito inteligente. Então, não saberia ele também da presença deles? Não sei, mas ele os recebeu bem, os tratou bem, explicou coisas, enfim, foi extremamente bom para eles. Até então, eu fiquei com as minhas dúvidas, se ele era ou não um vilão e se tudo tinha sido “ obra da bruxa”, porque o homem parecia uma ótima pessoa. Até ele servir um prato com, não sei se nomeio de frutas ou ervas, acho que ervas, venenosas, e os meninos antes perceberam e já começaram a organizar mais uma fuga dali. E nem preciso te falar que aqui o padrão continuou, eles organizaram algo, também usaram algo do contexto passado como auxílio, aqui no caso, foi uma caixinha de perguntas. E conseguiram fugir, outros detalhes que merecem serem mencionados, era que ele tinha um pássaro, Acauã, que segundo ele era inteligente e mesmo assim, “ deixou passar a fuga dos meninos”, mesmo desacordado, ou aparentemente, ele deixou isso passar. Aqui também descobrimos que ele queria matar os meninos para reativar uma certa “ autoridade na sociedade deles que aparentemente tinha ligação com os pérvios”, e eu acho que pulei essa parte, mas já falo dela.



 Então, de bom, ele realmente não tinha nada, apenas tentou atrair a confiança deles para os matar, e contando sobre a parte que eu pulei rs, antes de chegar a casa desse homem, que tinha muitos nomes e também se intitulava, Boca-Torta. Eles encontraram na floresta uns homens com roupas de pássaros, os pérvios, que aparentemente não o fizeram mal, apenas os observaram, mas que segundo o boca-torta, eles eram perigosos e podiam até passar doença a eles. Agora retornando para o “ bom homem que de bom não tinha nada”, nas histórias dele, ele falava como se a bruxa não fosse ninguém, não tivesse voz, autoridade, talvez com desdém, com inveja, com hipocrisia. Não sabemos, até porque não tivemos acesso a esses contextos, então, pelo o que tivemos, eu imaginei que a bruxa era como nas fantasias de costume, e ele apenas estava com inveja da história dela. Ah, talvez vocês estejam pensando e o coração dela? Bom, depois que ele “ escuou o seu veneno de inveja rs”, ele disse que os meninos poderiam levar o coração sem nada em troca. E os meninos ficaram felizes e empolgados, mas como eu disse, ele estava apenas tentando ganhar a confiança deles com esse “ enredo de bom samaritano rs”. Mas voltando, eles conseguem fugir, e também roubam umas roupas tipo as dos pérvios, com máscaras e tudo, para não serem pegos na floresta, e sim, foi em um dos cômodos da casa do “ bom samaritano”. Enfim, eu sei que essa resenha talvez esteja confusa, mas eu estou tentando contar de um jeito que faça mais sentido pra você a história, e unindo as coisas, e não necessariamente esmiuçando tudo. Mas agora já estamos quase no fim, eles fugiram, e mais uma vez, precisam de ajuda e também encontram quem possa fazer isso. Mais uma vez, o padrão, só que um detalhe aqui chamou a minha atenção, Baga passou mal, talvez das ervas/ plantas venenosas, que ele possa ter pego e ter passado as mãos na boca, mesmo sem perceber. E sim, eles recebem ajuda de um homem em uma canoa, eu vou chamar assim, e aqui tem um diálogo bem legal. Esse homem se identifica com o Baga, aliás, a história mira mais no Baga, e eu fiquei com muitas curiosidades para saber mais desse personagem tão desejado, tão almejado por várias pessoas. Seja pela sua “ cor, seus talentos, sua sabedoria”, enfim, Baga, com certeza marcou como personagem importante, mas também como um amigo bem vida real, de falar, de fazer, de ser uma pessoa comum. E aqui mais uma vez, eu tive a sensação que eles eram também viajantes e que estavam mundo afora atrás mesmo de aventuras. Seja pelos diálogos, seja pelas mensagens bem curtas que o autor nos apresentou, e ainda aqui, Baga consegue se recuperar, e esse homem os deixa em terra firme e eles seguem para a casa da bruxa com o coração “ dela”. Acho que não deixei isso nítido, mas o “ bom samaritano”, os deu, “ sem nada em troca, lembram?!. Então, aqui já no caminho do mesmo início da história, eles encontram a bruxa, aqui ela está mais confusa, como o “ bom samaritano disse”, o que é estranho, porque antes ela não estava assim, será que ele fez algo?! Não sabemos, mas mesmo ela confusa sem saber ao certo o que era tudo aquilo, confiou nos meninos e  recebeu o seu coração (...)






A Leitura mesmo com " poréns"


Essa postagem passou no meu feed esses dias e eu achei a pergunta muito interessante, até cheguei a mencionar que iria fazer uma postagem disso, e aqui estou, com mais dicas e sugestões do que eu faço em circunstâncias assim. Logo, espero que essas anotações possam ajudar vocês em suas leituras, um forte abraço. 



1. Eu já tenho os meus nichos de leitura, mas óbvio que também saio da minha “ bolha”, logo, aqui eu faço pesquisas, faço anotações. Ou seja, eu sei o que esperar daquele autor, daquela possível obra, porque eu já “ conheço aquele universo”. E aos “ novos”, eu não me cobro tanto, eu tenho paciência em entender esse “ novo”, de me desafiar nessa aventura com calma e atenção, até porque as experiências serão novas, então, os julgamentos aqui devem ser menos relevantes. 


2. Eu me lembro porque iniciei aquela leitura, pois sempre carregamos porquês, e eles são excelentes para nos nortear nesse universo. Então, se preciso, pare a leitura e se recorde o porquê dessa ação, logo, tenho certeza que esse objetivo irá clarear o seu posicionamento para uma finalização mais objetiva.


3. Como eu já mencionei, eu faço anotações nas páginas da história mesmo, então, se você também fizer isso, que por sinal, ajuda muito. Pare a obra e vá olhar as anotações, vá se recordando dos pontos altos, baixos e afins da história, vá se conectando à obra de novo. Porque muitas vezes te ajuda a seguir a leitura e entender que ali é apenas uma página, não a obra inteira. 


4. Pare a leitura, tire uns dias sem ler , talvez tenha acontecido algo no seu dia ruim  e indiretamente influenciou tudo a sua volta. Desse modo, guarda o livro e deixa para ler em um momento onde você estiver mais calma, com a cabeça mais leve e com disposição. Porque não é apenas sobre ler, mas ler e entender o que está lendo, logo, sua atenção à obra é crucial. Dessa forma, deixe a obra uns dias na gaveta e depois recomece a leitura para ver se isso te ajuda a prosseguir no livro. Porque uma mente mais calma te ajuda a também ter paciência com a leitura.


5. Volte algumas páginas, como eu disse se recordar dos acontecimentos te trazem mais presente na obra, pro enredo em si. Então, nesse caso volte às páginas, releia agora tudo “ junto”, talvez em sequência a obra “ tenha um gás a mais”, e te ajude a passar pela leitura de um jeito mais leve  e confortável. 


Ps: Fiz 10 anotações, porém vou deixar as outras cinco para uma parte dois para esse contexto não ficar muito grande. Mas anote as sugestões acima e use ou personalize ao seu perfil, pois  com certeza podem ajudar muito. 








Você sabe o que é catalogação de livros?



De uma maneira parafraseada, é quando você organiza os seus livros de um modo específico ao seu perfil, digamos assim, as suas “ regras “. Onde geralmente esse trabalho em bibliotecas é feito por um bibliotecário onde ele tanto pode seguir essas “ regras, pelas doutrinas da escola ou  por uma metodologia específica do município “. Ou muitas vezes misturar as organizações já citadas, mas geralmente as bibliotecas seguem “ um padrão de catalogação “. Logo, eu já fiz um material sobre como organizar as suas leituras, ele é bem básico, mas vou deixar aqui abaixo para caso vocês queiram baixar e usar. Até porque na minha perspectiva essas organizações são pessoais, e não necessariamente desmerecem ou somam no seu nível de leitura, apenas são anotações a mais. Para alguns, são rentáveis, outros não, como por exemplo, já vi materiais com: números de páginas do livro, gênero literário, se o autor é um homem ou uma mulher. Qual o país do livro, se foi ou não traduzido, qual o formato, se é em áudio, físico ou em PDF. Se a obra citou referências literárias, quantos são os personagens, qual a editora, qual o horário que a pessoa começou a ler e inúmeros outros pontos. Não que isso seja errado, não é isso, mas como eu disse, essas especificidades muitas vezes dizem sobre o seu contexto, tipo, em uma faculdade, na sua biblioteca as catalogações são mais voltadas para o campo acadêmico e muitas vezes alguns detalhes desses mais técnicos e profundos, são extremamente necessários. Logo, entendemos que essas “ separações" dizem muitas vezes de seus leitores, no nosso caso aqui, de nossas leituras. Sendo assim, separe as suas leituras como elas forem te “ somar”, ou seja, te ajudarem, porque para mim, quanto mais básico de informações, melhor, mas talvez para outros não.  Desse modo, quando estiver organizando as suas leituras leve em conta as suas “ regras” e crie uma catalogação que se encaixe no seu universo literário. Mas se eu puder te ajudar nesse processo, ficarei muito feliz, logo, vou deixar aqui abaixo o primeiro material que mencionei e vou deixar também  outro com alguns pontos que uso nas minhas organizações. São básicos como data, título, um extra, para anotações ou reflexões literalmente extras, uma folha para anotações, onde faço uma resenha literária da obra, uma avaliação para nota da leitura e o autor. Tudo em PDF, caso queira usar ou se inspirar fique à vontade, porque como eu disse, o básico para mim é o necessário já que no decorrer do próprio livro eu já faço várias anotações e gosto de voltar no próprio livro e reler essas marcações. Por fim, atualmente estou usando uma planilha, sei que algumas pessoas também gostam dessa organização, mas também há vários aplicativos, como o Skoob, que fazem catalogação. Logo, façam as suas pesquisas e criem o seu próprio universo, porque tem que ser algo que te ajude e não atrapalhe rs. No mais, baixem os meus materiais também, usem ou se inspirem e depois trarei uma parte dois desse nicho com outros pontos e alguns que deixei solto no texto.


Material I

Material II









Com  carinho,



Escritora: Kamilla Nogueira




Olá, 

Você é muito importante, especial e amado!
Se puder acessa esse link abaixo 
 e conheça outros projetos e materiais meus.
Muito obrigada, um abraço. 





Desafios Literários

 

Olá, amados!


Hoje eu venho compartilhar com vocês um Drive onde estou disponibilizando conteúdos da internet, mas também outros feitos por mim. Para incentivar mais ainda a leitura em vocês, com desafios e experiências incríveis que tenho certeza que podem trazer grandes aprendizados, principalmente, literários as suas jornadas. No mais, o objetivo desse Drive é incentivar com pontos específicos de leituras, porém carregados de aventuras , adrenalinas, novidades e desconhecidos rs, ótimas companhias literárias, ótimas histórias e aprendizados. Sendo assim, o link está aqui, e semanalmente irei atualizar conteúdos, logo, fiquem de olho, e também estou fazendo alguns desses desafios, e me divertindo muito com essas experiências que a leitura nos proporciona. Porque ela é uma jornada surreal, encantadora e inexplicável de decifrar todas as

sua bênçãos. Por fim, em breve eu trarei relatos dessas minhas experiências, no mais, baixem os conteúdos, façam os desafios e se permitam conhecer mais fundo dessa arte incrível que é a literatura.





Com  carinho,


Escritora: Kamilla Nogueira




Olá, 

Você é muito importante, especial e amado!
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Muito obrigada, um abraço. 


Resenha: Auto de São Lourenço

 


Nome: Auto de São Lourenço 

Autor: Pe. José de Anchieta 

Tipo: Auto 


Olá, amados! 


Como uma amante fina da Literatura Clássica, este livro e outros deste autor estão na minha lista de “ leituras obrigatória rs”. E eu fiz essa leitura recentemente e vim compartilhar com vocês as minhas impressões, então vamos lá. Primeiramente, este livro veio do pacote “ de estantes”, e se você é novo lendo isso, quer dizer que alguém não quis mais e passou adiante, o que chegou até mim. Além disso, de forma geral, é um livro curto, básico de símbolos e afins, tanto nas páginas, como na parte da frente e atrás dele. Por sinal, no fim, tem mais referências sobre o contexto da obra, ou seja, o período literário, como outros autores e contextos desse campo da literatura. Também chamou muito a minha atenção, que no final tem alguns trechos da obra recém lidas com rápidas explicações literárias, como também alguns padrões do autor. Em segundo lugar, apenas pelo título já percebemos do que a obra se trata, é um auto, algo escrito para ser uma peça teatral, que provavelmente remete  a ideia de ser uma doutrina  como Anchieta já trazia vestígios disso em outras obras suas. Sendo assim, deixa muito visível o seu posicionamento, de catequização, onde ele mistura traços Indígenas, aos dogmas Católicos, com um viés educativo, mas com humor às peças. Por fim, apesar desses posicionamentos que mencionei, O Auto, também traz uma visão Maniqueísta,  com alusão a uma grande obra da literatura também,  O príncipe de Nicolau Maquiavel. Onde a importância da crença na fé tem um papel de choque de dualismo, mas o bem sempre vence o mal. Um outro detalhe, é que ele fez facilitar essa “ compreensão doutrinária “, em vários idiomas, para ter sua mensagem com sucesso, ainda naquela época por sinal, pois ele sabia vários idiomas locais. Também é nítido, que a obra é em versos, que ainda nesse período eu sinto um ar das influências trovadorescas aqui, por ter essa possibilidade de  “ cantar os textos “. No entanto, as descrições ganham muita forma e papel nessa obra, o que por sinal, gosto muito e achei importante também, já que é uma obra “ para encenação “, e facilita até na hora da criação desse universo na nossa imaginação. Contudo, foi uma leitura boa, divertida e muito rica de informações, e antes que você pense que estou esquecendo algo rs, temos sim vários personagens, e todos são importantes, o centro é a catequização, esse choque de fé, de fazer os indígenas verem a “ fé de Anchieta como o caminho certo a se seguir”. Mas gostei da construção, das referências a bíblia, da forma como ele soube fazer essa obra, muito bem escrita, apesar de ser um tempo onde a população era alienada a essa cultura portuguesa, a obra é muito bem direcionada e traz pontos interessantes até de refletirmos sobre as nossas culturas e raízes, assim como nossa fé, hoje em dia. Por fim, eu dou 10 de 10, para essa obra, muito boa, muito bem escrita, apesar de tudo ser  “ comum, básico e já esperado “, ele surpreende pela forma como esse auto é percorrido, muito bom mesmo. 



* Conteúdo acima particular vinculado a minha opinião sobre a leitura e não uma ideia concreta do produto em si  *






Escritora : Kamilla Nogueira 

Imagem : Google 


Com  carinho,


Escritora: Kamilla Nogueira



Olá, 

Você é muito importante, especial e amado!
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Muito obrigada, um abraço. 













 

O meu processo com a leitura

 



Olá, amados!




Eu já fiz uma postagem bem completa e cheia de informações deste nicho, essa aqui, e hoje eu vim compartilhar mais um pouco desse universo dos livros. Porque eu como uma pessoa apaixonada por essa área, posso afirmar que não é da “ noite pro dia “ que começamos a entender as artes literárias, principalmente se você não teve uma boa construção na escola que é um dos primeiros locais que temos acesso a isso ou no seu meio social. Pois no meu processo de aprendizado eu percebi o quanto as bagagens são sim importantes, o quanto “ esses degraus literários”, me ajudaram a entender melhor as artes, os livros e a literatura de uma forma geral. Até porque, acredito que já tenha mencionado isso, mas antes eu não gostava dos clássicos, achava-os chatos, sem graça, cansativos e “ uma perda de tempo”. Uma porque alguns professores que tive “ passaram influências disso”, outra, porque assim que tive contato com um clássico, o meu primeiro, foi o Machado de Assis, literalmente me senti uma analfabeta. Porque eu lia, lia e nada entendia, e sabe as dicas que já mencionei sobre essa área? Eu usei, elas eram sim boas, mas eu não sabia a base e mais, eu não entendia o porquê disso. Logo, como eu disse, foi um processo, eu aprendi a literatura, eu aprendi a ler, a entender, eu aprendi a participar das minhas leituras do jeito certo, porque as obras pedem isso. Pedem, que “ estejamos juntos”, e muitas vezes eu reprima os meus sentimentos, mas a literatura pede justamente que estamos “ na obra, que ouçamos a obra, que possamos  participar por inteiro e sem medo”. Porque ela é uma conversa e principalmente na gente, e entender hoje que os meus livros favoritos são justamente os clássicos, me fez perceber que os meus maiores desafios me levaram às minhas maiores descobertas. Sendo assim, de uma forma geral, os meus conselhos são, 



  1. Busque entender a base ( estrutura geral da literatura), e não, eu não estou dizendo pra você se formar em Letras, apenas buscar entender a base dos seus “ livros “ com a literatura, com gêneros, grupos textuais, períodos literários, a nossa arte “local“, como a indígena. Enfim, busque ler e compreender não apenas a obra, mas esse conjunto. ( que cada obra em especial carrega e deixa em nós).




  1. As outras dicas que deixei nessa postagem ainda continuam sendo importantes, mas lembrem-se de respeitar o seu processo e avançar conforme a sua compreensão literária. Outra coisa, a literatura não está apenas nos “ livros”, e quando você aprende a entender essa arte incrível e cheia de dádivas, você começa a ver sinais disso em outras partes, porque sim há. Como nas músicas, até às que você gosta rs, no campo audiovisual, na sua fala, pensamento, porque sim elas influenciam. Sendo assim, se desprenda de uma única forma de ler, de aprender e de gostar das coisas, porque a literatura é viva e ela usa da sua vida pra te “ escutar e ainda te ajudar “.





Por fim, o universo dos livros é uma jornada rica e de várias formas, assim como individual, o que a faz ser mais linda e o que muitas vezes nos emociona e nos cativa, justamente por esses detalhes. Contudo, se permita desfrutar dessa área, se permita conversar com a literatura, porque eu tenho certeza que ela tem muito de bom para lhe apresentar.







Com  carinho,


Escritora: Kamilla Nogueira



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