Do Verbo Amar de Amor

 

Ilumina os meus olhos

Pois sei que ainda sou um escravo,


Me guia nesta estrada 

Pois sei que ainda essa servidão tem laços,



De cores que descolorem o meu interior 

De dores que assolam o meu exterior,


E não há passos em falso quando o autor desse passo 

Conhece cada lado e sabe o porquê de cada estrada,



Mas dói está preso assim e ainda me sentir afogado 

Dói se recordar que é assim o processo em mim, 


Dói olhar pro lado e te ver aqui comigo 

Dói mais, muito mais, porque é sobre mim,


Mas você entrelaçou-se a mim e essa servidão 

Que parecia não ter um princípio 

Me trouxe a luz que eu precisei,

 

Meus olhos eu achei olhando pros teus 

Te olhando eu seguia uma estrada 

E sentia uma carga distinta da qual iniciamos,


Mas nem questionei as pretensões 

E apenas seguir olhando os olhos teus 

Agora um com os meus,


Afogados juntos, apenas mar, nada além 

A carga, servidão, que ainda batia da cabeça 

Aos pés, 


Ali sem mais terra firme 

Ali sem mais uma vista de vida

A servidão, eu e você afundamos,


Eu vi o fundo, eu senti

Com os meus pés e mãos,


Eu vi com os meus olhos 

Você os iluminou, 


Eu vi a estrada

Você me guiou, 


Eu não questionei,

Eu não gritei,

Eu não reagir,


Afogar não era a prisão 

E você mostrou-me o laudo,


Eu era a servidão 

E você não criou-me para este ato,


Eu tinha o barco o tempo inteiro 

Mas achei fora das marcas dEle

Porquês de interesse,


Que mais me quebraram do que somaram 

Que mais me destruíram do que ensinaram 

Que mais me afastaram do barco do que ajudaram,


Choramos abraçados, um nos fez 

Tudo passou em meus olhos, como na primeira vez

Eu vi tudo, eu vi tudo desde o começo, 


Eu vi as mãos, os braços, os pregos,

Eu vi a cruz, eu vi a vida nascendo em vida

Eu vi a história, eu vi o princípio 

Eu vi o final do mar, eu vi o final da vida,


Eu vi, eu me vi ali 

E eu vi que eu precisava afundar

Não foi questão de escolha, foi de jogo,


Quebrada de dentro pra fora 

Era o meu acesso ao jogo 

Mas todos os jogadores não conheciam 

O jogo,


E este era apenas sobre amor

Do verbo amar de amar 

E apenas quem sabe jogar,


Sabe que a vida, é o jogo

É a vida com a vida, disse Ele o autor

Tem que ter o amor no jogo

Isso não é um jogo,


Isso é a vida, a vida do verbo amar 

Mas eu precisava do jogo da vida 

Pra conhecer a vida, a vida do verbo amar,


Ele é o jogo, Ele é o autor, Ele é a vida, Ele é o amor.





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Muito Obrigada por estar aqui e fazer parte dessa história, com carinho, Kamilla Nogueira.


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