No Sub, do Sub


Eu sinto que o mal que me corrói não descansa de mim 

E vejo nessa mesma sintonia você se apoderando em mim

Como quem corre em desespero por algo

Com passos feroz, com um desejo de não parar pelo caminho,


Eu sinto que o mal que ainda vive em mim me corrói 

E ele sussurra que nada veio de fora e que tudo isso 

De imundo em mim, já era do meu submundo

E sorrir dizendo que eu não vou sair daqui,


Mas aqui também vejo nessa mesma corrida por mim você Deus 

A se entrelaçar em mim com força, com olhos de amor, com eu nunca vi,

E insiste como as correntezas de água a me levarem ao fundo

Com força, com agilidade, a me resgatar de mim, dali, daquele poço escuro,


Como quem corre em desespero por algo valioso, precioso 

Com passos feroz, desesperados por essa busca, conquista 

Mas tu corre com teu escudo, arma está imparável, intangível 

De amor, um amor verdadeiro e único o teu Deus por mim,


Eu sinto que o mal que me corrói e que não descansa de mim 

Não imaginava que Deus lutaria por mim até o sub, do sub, do sub,

De todas as incontáveis sub-poças e fundas que o mal me jogaria 

Pra me ver afogar e ali sumir.






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Muito Obrigada por estar aqui e fazer parte dessa história, com carinho, Kamilla Nogueira.


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Um Diário Virtual criado em 2014 e desde então venho compartilhando uma vida comum com recortes das minhas histórias, memórias e experiências de coração pra coração dessa  jornada chamada vida.


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