A Era dos Anos

 

Estou finalizando um material para postar aqui no dia do meu aniversário sobre as lições que adquirir em mais um ano de vida e em meio aos vários pontos citados, com certeza a frase que eu já falei aqui algumas vezes e que por sinal foi a frase que eu me apeguei muito esse ano ( essa aqui, sentido e significado),  me fez  entender esse ciclo de vida por uma outra perspectiva e essa com certeza saudável e leve para a minha jornada. Além disso, esse ano também não foi ( e nem está) sendo fácil, pois muitas coisas eu estou vivendo pela primeira vez e confesso, não é fácil, é desconfortável, dói o processo de aceitar o próprio processo, é desafiador entender que eu, sou a peça que faz o meu barco ( a minha vida ), andar ou naufragar, e sem dúvidas se não fosse as misericórdias de Deus  me ajudando constantemente, com certeza eu não teria nem a minha mentalidade de entender o contexto todo, ou seja, a minha vida. Porque é muita coisa, literalmente, é muita coisa, parece que toda vez que estamos na porta a um passo de " vencer", vem aquele " mas ", aí quando você ver esse "mas" te fez até perder a vista da porta, ou seja, estou longe, muito longe de novo, aí vem de novo tudo. Ou seja, os processos, entender o processo, viver no processo, sair ou melhor tentar passar para o próximo nível,  que também é um processo. Enfim, se desrotular dessa necessidade do meu " vencer", foi e está sendo  crucial, até porque a vida não é o que eu crio, o que eu desejo não acontece 100% assim, o que eu almejo também não será igualzinho ao que eu penso. Porque a vida não é a minha caligrafia, tem sim os meus traços, mas eu que danço os seus princípios, é paradoxal, eu sei, mas só entendi isso vivendo e vendo que tudo pelas lentes reais, as vivas, as vividas, é diferente das expectativas, das ilusões, das vistas só vistas mesmo de longe. É estranho, eu sei, mas eu achei o sentido e o significado disso e foi desconstruindo em mim coisas, pessoas, áreas e circunstâncias, e foi preciso quebrar blocos não tocáveis de mim, foi preciso romper o medo e ver o que eu tinha atrás dos meus empecilhos, foi preciso me descobrir de novo em mim, porque eu estava abraçada a linhas que não tinham mais as minhas curvas. Porque eu me cobrir de verdades essas que foram de uma Kamilla que eu deixei nas gavetas dos meus 10 anos e poucos, deixei pra trás tudo, quero ir atrás do novo, mas de um novo que seja velho pra mim, de um novo que abrace a minha essência velha, a essência dos 20 e pouco, mas que também entenda a minha nova era, a dos 30 e pouco. E não, ainda não sei tudo, mas já entendo os caminhos novos, é desafiador tudo ainda, mas eu sigo com fé e acreditando na chama que eu carrego e totalmente desprendida de opiniões alheias, visões alheias e expectativas em mim vinda dos outros, sinto muito, pois não quero mais esse papel de ser o assunto de casa, a alegria de todos, porque se eu alegro todos, eu esqueço de mim, se faço de mim uma pessoa " abraçada por todos", com certeza eu irei esquecer de mim e eu quero cuidar de mim, não é ser egoísta e orgulhosa pensar em si, é ser verdadeira e realista, todo mundo é muita gente, fazer algo pensando em todo mundo é um fardo de um peso absurdo, não, não, isso não é mais parte das minhas bagagens. Sendo assim, deixo tudo pra trás, quero só o meu diário como guia de viagem, sei que gabaritando ele, eu estarei em paz, estarei feliz, estarei vendo e desfrutando do meu sentido e significado, no que faço, no que deixo e no que hei de construir aos poucos no meu pedaço, mais conhecido como meu coração, minha jornada.



Com carinho,


Escritora: Kamilla Nogueira








Olá, 

Você é muito importante, especial e amado!
Se puder acessa esse link abaixo  e conheça outros projetos e materiais meus.
Muito obrigada, um abraço. 







0 Comments:

Postar um comentário

Para mais Conteúdos: