Resenha: O Menino de Engenho

Nome: O Menino de Engenho

Autor: José Lins do Rego

Tipo: Romance Regionalista


Tem bastante tempo que eu li esse livro, confesso, e esses dias arrumando meus livros na minha minibiblioteca, eu percebi que ainda não tinha feito uma resenha do mesmo, então, peguei ele  e  saí conferindo seu conteúdo lentamente e revendo as anotações que sempre deixo no próprio livro. E sabe, deu aquela vontade de ler de novo, aquela vontade de voltar a " fazer parte do mundo dos engenhos, das descobertas de um menino que " virou homem", antes do tempo e tantas outras coisas lindas e incríveis que esse livro carrega. Que sim, prendem a nossa atenção e ao mesmo tempo nos trazem várias lições, e com certeza, se você é um adulto já deve conhecer esse livro, afinal, todo mundo quando está no período do modernismo, na escola, ouve falar dele, e sim, sem dúvidas é uma obra incrível. De modo geral, se você gosta de muitos detalhes, de se sentir parte de uma obra, esse livro é pra você, pois ele é escrito na forma de um diário e nos traz uma história regionalista, ao mesmo tempo, pontos culturais riquíssimos, uma visão de sentimentos e sensações surreais, que eu acredito que tenha se influenciado pela obra o 15 de Raquel de Queiroz, que por sinal, em breve trago para cá, pela semelhança no jeito de " abraçar essa temática regionalista", mas ao mesmo tempo, José Lins tem suas próprias marcas e as usa muito bem, sua escrita é de prender a atenção do começo ao fim e a apesar de muitas coisas ás vezes virem com um ar de " ah, eu já sabia que isso ia acontecer", ele sempre dá um jeitinho de ainda nos surpreender até naquele momento que sabemos que é um " clichê". Logo, o centro desse material é Carlinhos, um menino que tem a mãe morta pelo pai, que se muda para a casa de seus avós, que tem que encarar tantas descobertas e ao mesmo tempo se encarar como ser humano, se entender como pessoa, mas ao mesmo tempo, se mesclam prazeres, novas aventuras e eu diria que a falta de seus próprios sentimentos, vazios, e a maneira de " seguir sua vida", depois de tudo que lhe tinha acontecido, é uma maneira também de nos mostrar que a vida não será linear, mesmo que a gente queira. Afinal, é em ramos novos que eu digo que a gente mais aprende sobre ela. E sim, ainda coloco nesse pacote que o livro traça muito bem sobre o Ciclo da Cana de Açúcar, ás usinas, um pouco do mundo que começava a surgir no  século XX, detalhes de uma vivência entre família, e vários pontos de intertextualidade, como um grande clássico, o Ateneu, que por sinal, já falei aqui. No mais, é uma obra incrível, um clássico, de leitura fácil, e cheio de pontos para pararmos e refletirmos. Te recomendo a ler, pois tenho certeza que você vai adorar. No mais, o livro é bem simples, de estrutura bem legal, e que você merece conhecer, ok!

* Conteúdo acima particular vinculado a minha opinião sobre a leitura e não uma ideia concreta do produto em si  *

Escritora ; Kamilla Nogueira

Imagem : Google 


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