Mais Páginas de Histórias da Vida


Eu já falei aqui várias vezes sobre comparações e inseguranças e sim, eu sigo passando por isso, mas o que eu venho observando é que dessa vez é diferente. Aliás, essas fases em mim tem sido diferente e por um lado isso é bom, por outro, não, porque eu não entendo e sim, mesmo eu ainda não entendendo esse capítulo, eu quis escrever, pra mim, pra você, pra gente. Pro meu coração, pra minha vida ir aos poucos distribuindo esses pontos sem nó em mim, para que eu possa de alguma forma aprender algo com eles. Enfim, não sei, eu não sei tantas coisas ainda, mas eu tento sempre aprender com as minhas circunstâncias, seja elas como for, eu tento aprender. E aqui tem sido várias coisas, e sabe, acima quando eu falei de ter seu lado bom? É que sendo diferente, na minha cabeça eu entendo que é algo que eu preciso aprender, mesmo que venha com dor, eu sei que preciso aprender algo, é algo desconfortável. Mas eu sei que está fazendo algo em mim, eu sei, mesmo não tendo ali provas explícitas. E o que aconteceu dessa vez é que eu comecei a me sentir mal por algumas coisas que algumas pessoas em específico tem e que eu talvez não tenha da mesma forma. Eu sei, tá muito genérico, mas deixa eu esmiuçar, eu sempre tive vontade de aprender tocar algum instrumento, aliás, vários, e eu nunca tive a oportunidade, seja pelo instrumento, seja pelo financeiro, seja por várias circunstâncias. E isso em várias coisas e áreas da minha vida, e o que eu podia fazer era aceitar e eu aceitei, e ver algumas dessas coisas sendo “ pré - requisitos”, em algumas circunstâncias, tipo, se uma pessoa é “ boa, incrível ou não “, em determinadas áreas, é desleal, principalmente com quem não teve acesso a isso. Eu sei, a vida real não é justa, mas isso tem me machucado tanto, e desde o começo do ano, e tem sido um dos meus afastamento de várias coisas, principalmente do meu trabalho aqui no digital. Porque comecei a colocar na minha cabeça que eu não sou boa no que faço, que eu não sou isso e aquilo de bom. E várias outras coisas que geraram ansiedade, crises de não querer fazer nada e várias outras coisas ruins, em mim. E eu comecei a me desleixar, me descuidei, enfim, eu me auto coloquei em um poço escuro de várias formas, por causa de circunstâncias que não estavam no meu controle. E claro vendo “ sempre daqui de fora “, a vida do outro sempre incrível e impecável e pra mim, tá uma repetição disso, sabe. Quase ninguém sendo único, quase ninguém fazendo coisas com autenticidade, tá todo cópia da cópia. E eu “ no fundo querendo seguir essa linha doida”, mas aos poucos eu fui voltando pros trilhos e não, eu ainda não tô bem 100% disso, mas estou indo atrás de me curar, me salvar de mim mesmo muitas vezes que desejo fazer o que eu não devia. Principalmente quando o assunto é machucar o meu coração, com coisas que estão fora do meu comando, literalmente fora, e dói, dói muito. Dói não ter tido a vaga, não ter sido escolhida, não ser querida, a favorita, a que é lembrada, a que faz isso e aquilo de melhor, dói. E não, isso não é sobre inveja, não é, isso é sobre a vida, como ela às vezes te coloca na parede sem opções, é afogar e afogar mesmo, e eu afoguei por uns meses. Tô ainda na verdade tentando me erguer nesse mar e me levantar para andar nas “ águas”, ou seja, não me culpar pelo o que não foi minha culpa e principalmente não me comparar com padrões e afins que literalmente tiram de mim a “ vida que eu não tive”. E bom, eu sei, esse texto tá confuso, eu também tô, e tô muito, sabe, mas eu tô aprendendo muito nessa fase, tô me curando e me desafiando também a não ter que voltar mais para aqui. E ela ou elas, no fundo não têm culpa de buracos que a vida e condições financeiras não trouxeram até os meus pés, mas os meus pés, braços, mãos e coração, principalmente. Tem marcas que talvez nenhuma delas nunca saibam o que é ou que foram, e eu me orgulho disso, pois eu não tive o chão pra muita coisa, mas tive que construir um piso pra pisar. E eu posso não ser “ considera feminina, incrível, bonita e uma mulher pra casar”, por não ter o que elas têm, mas eu tenho muitas coisas que elas nunca pisaram os pés e eu espero que elas não pisem. Porque foi dolorido e muito difícil, e esse lado da vida, não é para amadores, mas se Deus me permitiu nascer do lado que tudo, literalmente tudo, não vai cair “ das mãos de ninguém”, foi e é por uma boa causa “, e não, eu não vou reclamar, mas agradecer. Porque sei que daqui muitas coisas eu irei precisar na minha vida e até na vida de outros. Logo, eu não sou menos do que ninguém e eu não devo deixar também ninguém me colocar nesse lugar de menos, porque eu posso não ter estudado com os melhores, aprendido com os melhores. Mas Jesus usou muitas, mas muitas mesmo circunstâncias da minha vida para me ensinar a ser uma boa pessoa e eu sou sim isso. E eu não posso e nem devo reclamar, mas tirar daqui o que é pra ir e o que não é pra tá em mim, e aqui fica todas essas comparações e inseguranças distorcidas que estão a quase um ano me destruindo por dentro. Porque eu sou sim, especial, importante, amada e um montão de outras coisas incríveis e maravilhosas e isso não é por causa de X ou Y coisas, mas segundo o coração de quem mais importa na minha vida e é o de Jesus. 


______________

Muito Obrigada por estar aqui e fazer parte dessa história, com carinho, Kamilla Nogueira.


Para Conhecer outros Projetos, Materiais, E-books, minhas Redes Sociais e outros Conteúdos que tenho disponíveis na Internet:



_________

Sobre o Blogger:

Um Diário Virtual criado em 2014 e desde então venho compartilhando uma vida comum com recortes das minhas histórias, memórias e experiências de coração pra coração dessa  jornada chamada vida.





0 Comments:

Postar um comentário

Para mais Conteúdos: