Olá, amados!
Neste link aqui tem outras postagens com esse nicho de hoje, mas eu quis retornar a minha fala nessas questões, porque todas às vezes que passo por dias bem difíceis e ruins, eu sempre ganho experiências e é muito bom olhar pra elas hoje com olhos de gratidão. Por isso, hoje quero falar de alguns pontos que comecei a notar nesses meus momentos e que são cruciais para eu entender o meu interior e lidar com a situação da melhor maneira possível.
Entender o norte do “ caso”:
No meu eu percebi que são muitas raízes, ainda questões de anos e anos apenas adormecidas, questões familiares, minhas próprias crises existenciais, ansiedade, sentimentos que estou tendo que lidar pela primeira vez, como as questões da vida adulta, ainda algumas fases de frustrações pessoais, cobranças e um tantão de outros vínculos que eu descobrir que estavam me incomodando há muito tempo. E essa busca é um processo difícil, mas precisamos ser fortes para irmos fundo nas nossas mazelas e consertarmos o nosso “coração por inteiro”. Além disso, eu percebi que sentimentos como o desânimo e a frustração estavam interligados a pontos de falta e falha em mim e ir atrás de entender isso foi e ainda está sendo um processo. Não é que eu “ cheguei no final”, apenas cheguei a entender melhor tudo isso e agora poder lutar por tudo isso de outra forma, principalmente mais saudável em mim. Que no fim, foi onde eu vi que mais precisava agir, me entender melhor, me entender de verdade. Entender que aqui não é uma corrida que os meus sentimentos não se formaram à toa, que eles podem sim serem mais claros e até me ajudarem na jornada, essa da vida. Então, ter esse norte firme e mais claro, dentro e fora de mim, foi e está sendo bom para mim. Porque agora as tribulações e aflições são “ conhecidas no meu interior com outros rótulos e eu não as trato como antes, mas as busco entender por outro ângulo, o de cuidar e não esconder de mim mesmo também “.
Aceitar o Medo:
Como eu disse, vamos lidar com vários sentimentos nesse caminho, mas o medo que passa muitas vezes ‘ como o mais fraco’, na minha cabeça eu o vejo como o líder dos outros. Além disso, sei que posso estar falando besteira, mas são as minhas experiências até o presente momento, e é como eu entendo e interpreto as coisas dentro de mim, ou melhor, os meus sentimentos. Porque muitas vezes o que há por trás das minhas crises existenciais, principalmente, é o medo de não conseguir “ chegar lá, de não conquistar o meu sucesso, os meus sonhos”, o que eu vejo gritando em meio às minhas frustrações é o medo de ser vista errando e sendo “ um Zé ninguém mais uma vez”, o que eu vejo atrás das minhas crises de ansiedade é um medo de tentar de novo acreditar em mim e falhar, só que agora eu não já depositei tudo nisso, e vou afundar, vou cair sem se levantar, vai ser mesmo o meu fim….. Sabe, é mais ou menos esse o pano de fundo da minha cabeça e é o medo que vejo entrelaçado a tudo, mesmo que não nitidamente. Logo, dizer que é fácil lidar com tudo isso, não é, mas eu decidi aceitar que tenho medo, muito medo e de muitas coisas, chorar se preciso, gritar se preciso também, mas seguir em frente mesmo assim. Porque vai doer eu “ viver algo que o medo grita na minha cabeça, mas hoje olhando pra tudo isso que eu já tenho que enfrentar, eu sei que dói muito mais estar aqui. E foi aceitando o medo que eu passei a viver coisas que tinha do outro lado dele, e não, algumas ainda são sim amargas, mas há muitas coisas doces, muitas mesmo, e se não formos mesmo com medo, nunca criaremos páginas saudáveis perante as aflições. “ Porque aos nossos olhos elas sempre serão ruins, porém por mais paradoxal que seja, eu vejo as aflições hoje como uma borboleta, preciso ser uma “ lagarta antes, passar por transformações internas e dolorosas, para viver o pós mesmo com cicatrizes dolorosas, do meu processo. Porque são fases e não podemos pular as mesmas, mesmo que elas sejam fortes como as tempestades, então, eu decidi viver “ conforme a jogo, mas ajustando o jogo ao meu viver e se permitindo aprender verdadeiramente o jogo sem medo”.
Por fim, te convido a refletir melhor nessa temática e ser mais honesta com você nessas fases, pois por mais que digamos estamos “ prontos, pra isso”, na verdade não estamos e precisamos viver para aprender, e esse aprender talvez seja a arma mais poderosa dessa jornada da vida.
Com carinho,
Escritora: Kamilla Nogueira
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