Esses dias eu estava olhando o meu bloco de notas de filmes, séries e afins que faço com pretensão de assistir em algum momento. E uma em especial chamou a minha atenção, pois estava com um asterisco ao lado e geralmente coloco isso para sinalizar que é um projeto em análise, ou seja, que não é uma certeza que quero assistir. Logo, me vi a pensar sobre a causa, sobre os meus porquês de critérios e isso eu aplico em todas as minhas áreas, não é uma regra, é algo atrelado aos meus valores e princípios. Sendo assim, depois desse meu “ protocolo”, vi que eu deveria retirar essa série da minha lista, não que ela fosse ruim, ou algo do tipo, porque eu nunca vi e não posso dar uma opinião do que não conheço, mas porque os meus princípios falaram mais altos do que esse “ entretenimento “. Que por sinal, ele se chamava, The Closen, e eu quero documentar sobre o porquê de não ver, ler ou contemplar tudo do mundo gospel”. Primeiro, eu lembro que quando essa série iniciou eu sentia no meu coração “ como uma obrigação de contemplar “, já que a proposta era cristã, que mal teria eu assistir?. Mas eu não queria assistir, e muitas pessoas me criticavam e julgavam, simplesmente pelo fato de minha pessoa “ está perdendo essas edificações “, mas eu não sei se são coisas da minha cabeça, talvez sejam, mas eu vejo que muitas pessoas escolhem suprir o essencial, com o supérfluo. Ou seja, em vez de passarem tempo na palavra, com a bíblia, com o espírito santo e Jesus, elas muitas vezes escolhem outras coisas. Como séries, filmes, músicas, vídeos da internet e afins, não que essas coisas sejam ruins, não são, mas devemos saber ponderar as relações. Porque não é para essas coisas estarem no lugar de Cristo, pois elas são para somar, não para ocupar e eu vejo muito isso em algumas pessoas, o que para mim é um erro. Pois devemos ter cuidado nesses entretenimento cristão, mesmo que sejam incríveis, usar com moderação, saber ponderar na sua vida com Cristo, porque a base é Ele, e sempre será. Então, sim, eu tenho um olhar pros entretenimento, de um jeito diferente, os contemplo, mas não os deixo ser o centro da minha vida com Cristo. Outro ponto, é que tudo tem uma interpretação, contextos, previsões e afins, e muitas vezes se não estivermos com a nossa base fixa, ou seja, se não tivermos um relacionamento fundo, profundo e íntimo com Cristo, muitas dessas “ contemplações “ vão bagunçar a nossa cabeça. Como eu vejo muitas pessoas correlacionando o rosto de Cristo ao do ator que interpreta em The Closen, eu não vejo isso como certo, e mais acho perigoso quando pessoas sem muito embasamento bíblico, começam a proferir diálogos, frases e afins que viram nesses entretenimento sem uma verdade absoluta. Até porque muita coisa a bíblia deixa em genérico e começar a ditar uma “ regra por causa de conteúdos gospel”, eu acho perigoso e sendo bem sincera, tenho medo dessas influências. Porque se “ todo mundo está bebendo dessas fontes, será mesmo que elas são as certas”?. Enfim, sei que muitas pessoas não vão entender essa minha análise, mas eu tomo sim cuidado para não colocar no meu coração essas necessidades vinda de experiências alheias, pois eu posso buscar se eu desejar, com os meus princípios. Porque o meu objetivo é estar cada vez mais próxima de Cristo e não me afastar “ apenas consumindo coisas cristã e imaginando está cheia dEle”. Porque alguns entretenimentos nos afastam, outros aproximam, mas é na vivência com Ele que entendemos isso. Logo, não tenho nada contra essa série e nem outro entretenimento cristão, apenas, antes de assistir eu levo em conta algumas coisas e se os meus princípios e valores cristão, não estiverem em equilíbrio, eu “ prefiro estar por fora da moda, das músicas e das novidades,” do que está por dentro e está vazia de Deus”, por ter os colocado em patamares maiores do que Deus. No mais, uma dica, filtra bem o que você usa para somar no seu relacionamento com Cristo, e cuidado para não dar a eles o lugar de Cristo, pois eles são para somar, não para ser o centro de sua vida. Dessa maneira, leve em conta seus princípios bíblicos, porque eles sim são uma obrigação, uma regra, a experiência do outro não necessariamente é uma regra pra você. Logo, tenha os seus porquês, tenha o seu vocabulário de vida, pondere, nem tudo convém, lembre-se, cuidado, com que abrimos porta em nossa vida.
E você, já tinha pensado sobre isso?
Com carinho,
Escritora: Kamilla Nogueira
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