Amizades, introdução.
No episódio passado, a temática foi sobre o tempo, e se você ainda não leu, vou deixar o link aqui abaixo, caso queira ler. Mas no final do episódio, eu citei algumas coisas que eu ainda não tenho, mas que apesar dessas circunstâncias, eu sigo muito feliz, porque eu sei que há um tempo para todas as coisas e mais do que isso, é que eu estou correndo atrás para construir as minhas coisas, porque elas têm um sentido e um significado para mim. Logo, hoje eu quis iniciar com algumas bênçãos que já possuo e que me fazem muito feliz também.
1. Tenho um Projeto Social incrível e que já ajudou e ajuda várias pessoas;
2. Tenho esse Blogger, ou melhor, esse diário virtual, há 10 anos e eu sei que por mais que às vezes eu sinta vergonha por expor algumas histórias, eu sei que alguém pode usar como inspiração ou até mesmo o próprio conteúdo pode ajudar. Logo, vale a pena enfrentar esses “ medos” por saber que a minha estrada pode sim ajudar outras.
3. Eu tenho um drive recheado de conteúdos incríveis autorais em PDF para ajudar vocês e em várias áreas, logo, são muitas bênçãos e se nós repararmos direitinho elas são diárias, muito obrigada Deus.
Dessa forma, o episódio de hoje é sobre amizades e confesso que tenho muitas histórias sobre esse nicho, e eu espero poder unir tudo isso de uma forma coerente ao meu objetivo com essa história. Porque como eu já falei se não me engano respondendo nas #TAG, eu sempre fui uma pessoa que não teve dificuldade para fazer amigos, porque eu sempre tive esse meu “ jeitão” de muita boba, alegre e muito animada que sempre cativaram as pessoas. E até hoje tenho, porque no decorrer da vida eu percebi que algumas dessas minhas ações têm os meus traços, as minhas essências e que eu não devo me desfazer disso. Mas também já cheguei a mencionar que já fui muito machucada nessa área também, e hoje em dia eu não falo muito disso, porque ainda dói até hoje relembrar que as pessoas que você mais abria o seu coração foram as que mais te machucaram. E o mais “ difícil “ para mim até hoje é entender que esse ciclo volta e meia se repete e eu já chorei tanto me culpando disso, sabe, mas aonde eu estou errado Deus?. Onde está o errado, me diz? Será que é porque eu acredito nas pessoas? Será que é porque eu entrego sempre o melhor para elas? Será que é porque eu sou eu? Sabe, a verdade é que essa área até hoje é um ponto bem delicado para mim, e bem mais reservado, e mesmo assim vez ou outra eu me deparo com mais cortes disso na minha alma. E não, eu não desisto fácil eu sempre fui assim e em tudo, eu luto, luto por tudo, sou difícil de ceder “ ao fim”. E sim, eu insisto nas pessoas, porque Jesus me ensinou e ensina muito sobre isso, mas chega um momento que se eu não me retirar, mesmo em lágrimas, as feridas não irão cicatrizar. E se amar o próximo é me deixar em cacos, me desculpa, me desculpa mais essa arte dói muito e me deixa em partes que são difíceis de se encontrarem. E no fim, eu fico com as histórias em partes… e será que ela já se casou? será que ela já se formou? será que ele já voltou a se mudar? será que ele ainda está escrevendo? Como será que estão eles hoje? Como será que foi a viagem dos sonhos dele? Como será que estão eles, elas, como será que seguiu as histórias que dizíamos tanto que íamos acompanhar tudo até o final de tudo…. Será que eu perdi muitas coisas? Ou será que eu precisei desses finais para não me perder de novo…. Sempre há dois lados na história, sempre há histórias como “ assim é o meu jeito e pronto”, e sempre haverá também a forma como eu reajo a tudo também. Esse episódio será longo, mas bem minucioso sobre todo esse tópico, porque daqui 10 anos eu não quero ter mais essas feridas em mim, apenas as cicatrizes e que eu possa pelo menos sorrir de algo. Então, é hora de documentar mais histórias para a minha cura, para a minha evolução, deixando elas como páginas e não mais como fantasmas que me perseguem.
Com carinho,
Escritora: Kamilla Nogueira
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